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Governo de SP deve anunciar nesta quarta mais regiões do estado na fase vermelha, após recorde de mortes e internados

Governo de SP deve anunciar nesta quarta mais regiões do estado na fase vermelha, após recorde de mortes e internados

03/03/2021
Fonte: G1
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Estado registrou nesta terça (2) maior número de mortes por Covid em 24h desde o início da pandemia, com 468 novos óbitos, e tem o maior número de internados, com mais de 16 mil pessoas em UTIs e enfermarias. Fase vermelha permite apenas o funcionamento de serviços essenciais.

Após São Paulo bater recorde de mortos por Covid-19 e internados com a doença, o governo paulista deve anunciar nesta quarta-feira (3) que mais regiões do estado vão para a fase vermelha, a mais restritiva do Plano SP de flexibilização econômica.

Nesta terça (2), ao ser questionado sobre possibilidade de lockdown, o governador, João Doria (PSDB), afirmou que não descarta nenhuma medida.

Atualmente, seis regiões do estado estão na fase vermelha:

 

  • Araraquara
  • Bauru
  • Barretos
  • Presidente Prudente
  • Ribeirão Preto
  • Marília

 


O anúncio das regiões que serão rebaixadas será feito no início da tarde, em coletiva de imprensa do governo.

A reclassificação atende a pedido do Centro de Contingência do Coronavírus e dos prefeitos do estado, que, em reunião nesta terça, pediram ações mais efetivas para conter o avanço da doença.

A fase vermelha é a mais restritiva do Plano SP e permite o funcionamento apenas de setores essenciais da economia, como farmácias, supermercados, postos de combustível e transportes coletivos, como ônibus, trens e metrô.

Na atual configuração da fase vermelha, as escolas podem continuar recebendo alunos com o limite máximo de 35% da capacidade. Nesta terça (2), no entanto, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, defendeu a suspensão das aulas presenciais no estado.

Segundo Gorinchteyn, manter escolas abertas implica em circulação de pessoas, algo que poderia ser evitado e que contribui para a propagação do vírus.

"Isso [suspensão das aulas presenciais] é um tema que a gente realmente está discutindo. Se nós estamos entendendo que as pessoas estão ameaçadas frente ao vírus, frente a um colapso, nós temos que reavaliar a circulação das pessoas em situações que poderiam ser evitadas. Uma delas é a questão da escola", afirmou o secretário.