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SP vai receber 15 milhões de doses da vacina chinesa contra Covid-19 já no fim de 2020, diz diretor do Butantan

SP vai receber 15 milhões de doses da vacina chinesa contra Covid-19 já no fim de 2020, diz diretor do Butantan

13/08/2020
Fonte: G1
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Doses estão sendo produzidas na China e serão enviadas ao Instituto a partir de outubro. Segundo Dimas Covas, uso dependerá de resultado dos testes clínicos e autorização da Anvisa. Ele mantém previsão de início da vacinação a partir de janeiro, conforme anunciado pelo governo no final de julho.

Instituto Butantan receberá 15 milhões de doses da vacina chinesa, a CoronaVac, até o final deste ano. De acordo com Dimas Covas, diretor do Instituto, o material de imunização contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2), que causa a doença Covid-19, está sendo produzido na China e será enviado de forma fracionada a partir de outubro.

"Eu tenho enfatizado que a vacina estará disponível aqui no Butantan já em outubro. Em outubro receberemos 5 milhões de doses, em novembro mais 5 milhões de doses e em dezembro, mais 5 milhões de doses. Essas doses já estão sendo produzidas lá na China e, portanto, no final deste ano teremos 15 milhões de doses disponíveis", disse Dimas Covas em entrevista à GloboNews na manhã desta quarta-feira (12).

A liberação para uso da vacina na população, entretanto, dependerá do resultado dos testes clínicos e da aprovação da Anvisa. De acordo com Dimas Covas, após aprovação, a vacina será entregue ao Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, responsável pela distribuição e logística para o resto do país.

"O Butantan tem a obrigação de fazer esse estudo clínico, de aprovar esse estudo clínico perante a Anvisa e de ter a vacina. A partir dai, é o Programa Nacional de Imunização, que é um programa do Ministério da Saúde, que poderá usar essas vacinas. Nós estamos totalmente abertos. Nosso único comprador, entre aspas, é o Ministério da Saúde. Essas vacinas serão destinadas ao SUS, ao SUS de São Paulo e ao SUS do Brasil".

Essas vacinas já estão previamente desenvolvidas, estão em processo de produção, chegarão aqui no Instituto Butantan e, portanto, essa perspectiva de uso fica na exclusiva dependência dos resultados do estudo clinico", explicou o diretor.

A perspectiva, segundo Dimas Covas, é a de que esteja disponível em janeiro de 2021, conforme anunciado pelo governo paulista no final de julho.